Subas Tião "Chapéu de Couro"

Em Mandacari-Vis, uma ilha desértica de South Blue, a vida era árdua, com pouca chuva e o sol escaldante sempre a pino. Porém, mesmo nesse ambiente desafiador, as pessoas encontravam maneiras de viver e celebrar a cultura do sertão nordestino. Foi nessa paisagem que cresceu Subas Tião, um garoto espirituoso e determinado, que desde pequeno sonhava em ser um grande cangaceiro. Mas o sonho de Subas não era comum, ele desejava partir pelo mar em busca do One Piece e iniciar a Era do Cangaço!

Enquanto os outros garotos da vila admiravam os vaqueiros e os trabalhadores da terra, Subas sempre foi atraído pela figura carismática de Zuba, o mink caprino, que ocasionalmente parava na ilha com sua tripulação pirata. Zuba tinha uma aura especial, afinal, era filho de Subé, o "Cabra da Peste", um dos mais famosos piratas do South Blue.

Mesmo com o fascínio pelo mar e pelos piratas, Subas sempre foi ridicularizado por seus sonhos. Ele ouvia risadas e chacotas, mas nada disso detinha sua determinação. No entanto, o garoto ainda era jovem e inexperiente, e a vida no sertão o ensinara a ser cauteloso.

Um dia, enquanto Subas tentava impressionar alguns colegas tentando pegar um bode em movimento, ele acabou se metendo em apuros, sendo cercado por bandidos de uma tripulação rival de Zuba. Eles queriam informações sobre o paradeiro do mink caprino. Subas, apesar do medo, se manteve firme, negando-se a entregar seu amigo.

Foi nesse momento de tensão que Zuba e sua tripulação chegaram, enfrentando os bandidos e salvando Subas. Naquela tarde, Zuba e Subas compartilharam histórias e sonhos, e o mink viu no garoto o brilho de determinação que seu pai, Subaé, sempre teve.

Quando chegou o momento de partir, Zuba se aproximou de Subas e lhe presenteou com o chapéu de couro de seu falecido pai. "Isso aqui", disse ele apontando para o chapéu, "é mais do que um simples chapéu. É o símbolo de uma promessa. A promessa de que um dia você se tornará o grande cangaceiro que sonha ser. E quando esse dia chegar, quero que me devolva esse chapéu em pessoa."

Subas, com lágrimas nos olhos, prometeu: "Eu serei o maior cangaceiro do mundo e trarei de volta o chapéu, Zuba!" E assim, com o chapéu de couro firmemente colocado em sua cabeça, o sonho de Subas de iniciar a Era do Cangaço estava apenas começando.

Desde jovem, Subas mostrou uma curiosidade insaciável e uma disposição para desbravar o desconhecido. Seus dias eram marcados por aventuras pelas trilhas poeirentas, enfrentando cabras indomáveis nas fazendas locais. Aprendeu com as lições árduas do sertão, onde resistência era tão essencial quanto respirar.

No entanto, o destino de Subas tomou um rumo inesperado quando, em uma tarde quente, ele se deparou com uma fruta peculiar. A Fuwa Fuwa no Mi, uma Akuma no Mi do tipo Paramecia, que concedia o poder da levitação. A descoberta desencadeou uma jornada de autodescoberta, onde o jovem cangaceiro se viu desafiado a compreender e aprimorar seus novos dons.

Subas buscava aperfeiçoar suas habilidades e, para isso, encontrou em Rapadura, um mestre espadachim do sertão, a orientação necessária. Sob a tutela de Rapadura, Subas enfrentou desafios que iam além das habilidades físicas, mergulhando nas complexidades da cinesia e da estratégia de batalha.

A rotina do treinamento era implacável. Subas levantava antes do sol, realizava tarefas diárias, desafiava-se contra o calor escaldante e, ao cair da noite, treinava sob a luz das estrelas. Seus passos e golpes tornaram-se uma dança coordenada, uma sinfonia de destemor e agilidade.

Com o tempo, Subas tornou-se um verdadeiro espadachim do sertão, equilibrando as técnicas milenares da esgrima com os poderes únicos da Fuwa Fuwa no Mi. As histórias de suas proezas ecoavam pelas ruelas poeirentas de Mandacarivis, tornando-o uma lenda viva entre os cangaceiros.

Cada capítulo da vida de Subas em Mandacarivis era um teste de sua determinação, uma busca constante por superação e, acima de tudo, uma homenagem ao espírito indomável do sertão.