One Piece: Laugh Tale
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Aqui ocorrerá a aventura a Revolucionária Stella L. Da qual não possui narrador definido. Pode conter conteúdo +18 como: Conteúdo Sexual, Violência, "Gore", linguagem impropria, entre outros conteúdos classificados como adultos.

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Stella   L.
Sabaody
À Sombra da Liberdade
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Eu estava sentada na proa do navio observando as ondas baterem contra o casco de maneira ritmada, fechei meus olhos e senti a brisa mover meu capuz e liberar alguns fios contra o vento perdida em meus pensamentos relembrando sobre meu passado. Lembro-me do dia em que decidi deixar tudo para trás, fugir da minha terra natal para escapar da opressão que sufocava minha vida. Abandonei minha família sem olhar para trás, trocando tudo por achar um novo lugar para chamar de lar, companheiros que eu possa chamar de família. Juntei-me aos revolucionários, ansiosa por lutar contra a tirania daqueles que oprimiam os outros como eu tanto fui opressa o governo mundial e seus nobres que tratavam a todos como inferiores, eu pude presenciar isso de perto afinal eu fui uma deles, vivi como nobre durante minha infância e adolescência, mas presenciar tudo aquilo de perto só me fez sentir certo repúdio pelo tratamento que os outros recebiam.


O barco balançava, um lembrete constante da fluidez da vida e das marés da mudança. As oscilações eram como um eco dos altos e baixos que enfrentei até aqui, mas cada desafio foi uma oportunidade para me aprimorar junto aos revolucionários. Minhas escolhas, mesmo as mais difíceis, moldaram-me e me deram força para continuar. Questões sobre o valor de cada escolha preenchiam minha mente, mas, com determinação, desviei meu foco para a missão iminente que me trouxe a Sabaody. O arquipélago era mais um ponto em minha jornada, mas nada era tão simples quanto aparenta ser. A missão envolvia adquirir informações sobre os escravos presentes na ilha, vítimas da cruel máquina do comércio, graças à ganância dos Nobres e Tenryuubitos do mundo, aqueles que têm suas atrocidades jogadas para debaixo do tapete pelo governo mundial. Após longas horas pensando sobre tudo eu avistei a copa das árvores da ilha, as bolhas geradas pela seiva já podiam ser vistas à distância, a proximidade fez uma mistura de tensão com uma pitada de antecipação crescer dentro do meu peito. Eu estava determinada a enfrentar o que viesse pela frente, minha jornada me preparou para desafios como esse. Infiltrar-me nos meandros da ilha. A escuridão das vielas e a agitação do comércio escravagista esperavam por mim, enchi meus pulmões de ar e respirei profundamente, abaixei meu capuz sobre meus cabelos e olhei para meus pés minha próxima missão estava prestes a ser iniciada.





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1 - Reflexos do Alvorecer


O clima estava calmo e o sol iluminava aquela manhã. As bolhas estouravam constantemente em Sabaody, no entanto, isso era algo que chamava atenção apenas de longe, pois de perto o movimento arquipélago jogava suas luzes e agitação em quem adentrasse a mesma. Para Stella, aquele era um lugar novo, tal lugar que abrigava uma missão, todavia, mais que isso abrigava sonhos de outros que por muitas vezes morriam antes mesmo de sair da ilha. Piratas fracos, caçadores inexperientes, entre tudo os que mais sofriam eram os escravos que tirados de suas famílias e lares, acabavam por sucumbir a humilhação, exaustão e muitas vezes a morte. Eram apenas produtos a serem comprados, sem direitos, sem individualidades, algo horrendo para qualquer revolucionário, entretanto, muito mais a garota que cresceu em um meio que isso era normal e a escravidão seria um padrão aceitável aqueles que julgam inferiores.




A menina poderia notar o fluxo de pessoas que estava mais elevado que o comum, algo visto pela infraestrutura que apesar de comportar um número significativo ainda estava pecando em receber aquela multidão, mas por qual motivo? A menina então viu alguns cartazes e até mesmo algumas propagandas que dizia sobre a execução pública e logo após o grande show da cantora UTA, isso explicava as camisetas e acessórios que usavam muitos ali.



A revolucionaria aportou em uma zona turística, se olhasse bem no grande tronco ela poderia ver pintado o número 43, a mesma tinha uma missão de obter informações sobre a escravidão que assolava a ilha, mas como conseguir? Aí era um passo que ela teria que tomar, apesar de tudo não seria fácil. Ela conseguia ver rondas de marinheiros, algo maior do que lhe foi informado, provavelmente por conta da execução o contingente estava maior. Lhe foi dado um mapa que mostrava os principais pontos de Sabaody e como a ilha era distribuída em territórios. Sua identidade estava protegida uma vez que a mesma ainda não era procurada, mas esse seria um benefício um tanto difícil de se manter. Ela viu seu navio indo embora e deixando a mesma apenas com sua missão, e isso marcava o começo de tudo.



Para o Narrado :


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Stella   L.
Sabaody
À Sombra da Liberdade
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O sol brilhava com força e a cidade estava tão cheia ao ponto de que era necessário desviar de pessoas a cada poucos passos, minha missão era clara: obter informações sobre a escravidão que assolava a ilha de Sabaody. No entanto, como conseguir tais informações sem chamar a atenção? Essa era a dúvida que pairava em minha mente, uma incógnita que precisava ser desvendada. Eu observei os arredores por mais alguns minutos e o aumento nos marinheiros era óbvia, as rondas eram certamente uma coisa que não estavam presentes em meus planos, isso complicaria minha infiltração e aumentaria os riscos, mas minha determinação não pode ser abalada.
Com meu capuz erguido e sem usar minha máscara, comecei a me esgueirar na multidão mesclando-me aos turistas e moradores locais. Minha experiência e desconhecimento me ajudavam na maioria das situações, eu poderia ser como qualquer outro turista ao redor, até mesmo pensei em comprar uma camiseta que muitos estavam usando graças ao show da cantora Uta seria útil para me misturar à multidão.



A presença reforçada dos marinheiros exigiria mais discrição eles estavam aqui graças a uma execução. Fiz como qualquer turista e caminhei em direção aonde o show iria acontecer nada melhor do que conversar com algum taverneiro ou revendedor local para saber informação necessária.
Caminhei pelos meio da toda aquela multidão novamente me dirigindo a onde eu precisava da forma mais ágil que eu conseguia e apenas nessa caminhada já consegui ouvir alguns rumores que pairam pelo ar, mas nenhum deles me era um necessário ou verdadeiramente útil. Eu precisava saber quem seria o executado e decidir qual seria meu próximo passo, mesmo que isso pudesse atrapalhar minha missão principal como revolucionária, era meu dever moral ajudar aqueles que passavam por injustiças, quem sabe esse indivíduo não fosse só mais uma vítima desse mundo em que vivemos onde o poder e dinheiro faz as pessoas perderem sua humanidade.

Ao chegar no local do show, pude perceber a agitação e a efervescência da atmosfera. As luzes coloridas e as risadas ecoavam em meio à música instrumental, afinal o show não havia se iniciado. Decidi abordar discretamente um taverneiro, fingindo interesse no evento, dei meu sorriso mais simpático e luminoso.


— "Ouvi dizer que haverá uma execução", mencionei casualmente, tentando chamar a atenção.







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2 - Conflito Moral


A menina que caminhou diante da multidão tentava ouvir o que podia, entre conversas sem sentido e coisas superficiais ela conseguiu escutar algumas informações que poderiam lhe ser uteis.


- Será que o Mortalha irá aparecer aqui para resgatar seus comandantes? – Dizia uma pessoa que passeava e conversava com sua namorada próximo de Stella.


- Duvido que ele tenha coragem de vir com a ilha tão fortificada, eu ficaria mais preocupada pensando que o Tormenta Prateada pudesse aparecer. – Falou a mulher com uma certa admiração mascarada em sua voz.


- Você novamente com essa fascinação nesse cara, você está comigo e graças a marinha ele está bem morto! - Disse o jovem claramente indignado e com raiva, seria recorrente a atitude da jovem?


- Calma querido, eu só comentei... – Dizia a mulher com uma voz mais triste e chorosa.


A menina aparentemente ficou sem acesso às notícias, pois foi amplamente noticiado sobre a execução e o Show de Uta, mas seria algo que ela logo descobriria quando entrou em um bar. O local estava movimento a bem alegre, as mesas eram feitas de uma madeira forte e que ainda assim mostravam marcas de dano, o que deixava claro o tipo de situações que o dono teria de lidar. Os funcionários estavam cansados devido ao movimento mais alto e todo tipo de gente poderia ser visto no bar, desde possíveis piratas, até fãs da uta que tentavam se refrescar diante da agitação. A jovem chegou perto do bar e deixou uma pergunta ao ar para o taverneiro que basicamente lhe abriu um sorriso lhe oferecendo uma bebida.


- Passou os últimos dias embaixo da terra jovenzinha? – Disse o homem rindo. – Sim, haverá uma grande execução publica dos dois comandantes do pirata mortalha, tudo está sendo transmitido para o mundo e acabou que se tornou um espetáculo. – Falou o homem enquanto servia alguns outros cliente e rapidamente voltava a atenção para Stella. – Acredita que a execução vai acontecer em cima do navio do extinto bando pirata do Tormenta Prateada? Eles até mesmo chamaram a grande cantora Uta para atrair a atenção das pessoas para cá. Mas, porque você não soub... – O homem foi interrompido por uma mulher com aparência deplorável, seu olhar não tinha brilho e sua pele parecia seca, ela claramente mal estava aguentando o próprio peso. A moribunda estava apenas vestindo um pano que cobria todo o corpo.


- Mocinha, me ajude... Estou com fome, poderia me dar algo para comer? – Falou a mulher decrépita esticando suas mãos e mostrando hematomas em seus braços.


- Senhora já falei para não incomodar meus clientes. – Disse o atendente saído detrás do balcão e indo até à mulher quando um som de porta batendo é escutado e chama a atenção de todos no estabelecimento. Da porta uma criança sai carregando alguns pães e mantimentos e atrás dele dois marinheiros passam correndo e acabam esbarrando na mulher que com um gemido de dor se choca no chão e derruba um marinheiro. A criança vendo o ocorrido parou, olhou para o marinheiro, olhou para a senhora e simplesmente sai correndo, mas deu para notar que ele tinha grilhões nos pequenos braços.


O marinheiro se levantou e com uma feição de raiva, mas quase perdendo espaço para um sorrido sádico quase deixando claro o que ele pretendia fazer.


- VOCÊ! Sua velha maldita, estava o tempo todo planejando ajudar aquele escravo?! – Dizia ele acusando a mesma.


- Não senhor... Eu só estava... – Dizia ela tentando se explicar.


- Cala a boca sua vagabunda! Você já perdeu a sua casa, sua família, está querendo perder sua vida também? Em nome da autoridade da marinha irei te punir por auxiliar um escravo fugitivo. – Disse ele pegando um cassetete enquanto o outro marinheiro apenas ficava olhando rindo quando o homem começou a bater na mulher que não conseguia nem se defender.


Stella estava diante de uma situação que não esperava, mas o menino que correu poderia lhe ajudar em sua missão, mas o que ela faria em relação ao espancamento acontecendo em sua frente? Assistiria enquanto bebia sua bebida?


- Socorro... – A mulher tentava dizer com sua voz fraca e rouca e até que ela tirou uma força de onde nem tinha e falou claramente. – ALGUÉM ME AJUDE!



Para o Narrado :


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Stella   L.
Sabaody
À Sombra da Liberdade
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— Socorro… A mulher disse em uma voz fraca e com o resto de força que havia em seu corpo que mal parecia poder se manter de pé ela gritou — ALGUÉM ME AJUDE!



Foi como um clique para mim Diante dessa cena de pura crueldade e brutalidade que se desenrolava em minha frente, eu fiquei inerte durante alguns segundos. Em um instante, pulei do banco e me aproximei da situação, não poderia permitir tal violência sem fazer nada.


— Isso é suficiente, eu disse com uma voz falsamente trêmula parecendo amedrontada, minha voz cortava o ar tenso do ambiente. — Marinheiros, deixem-na em paz por favor eu ia apenas oferecê-la um prato de comida ela está me acompanhando, tudo isso não passou de uma acidente. Não há necessidade de mais violência. — Direcionei meu olhar de súplica para os marines (aparência inofensiva).


Enquanto essa cena ocorria em minha frente minha mente trabalhava em como resolver essa situação e conseguir ir atrás daquela criança da forma mais rápida possível, ela talvez fosse de grande ajuda para o que eu vim fazer aqui.

Legendas :







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3 - O Brilho da Gratidão


Stella não poderia ficar parada sem fazer nada, colocava ela a mulher desconhecida a frente de sua missão? Valeria a pena sacrificar seus objetivos e descrição em prol de uma esfomeada qualquer? Todavia, para a menina era claro que não adiantaria ser o que é se fosse para deixar aqueles que a mesma quer proteger, ser vítima de opressores bem a sua frente. Ela então usa se seus melhores atributos e com sua cara meiga tenta convencer os marinheiros da inocência da mulher. O homem que batia a olha com certo desdém, mas depois dá um sorriso provocador enquanto limpa o suor da testa.


– Você quer alimentar essa maltrapilha? – Falou rindo. – Você não é mesmo daqui, menina? Responde-me uma coisa. – disse se aproximando. – Você acha que vai poder salvar cada vagabundo que te pedir ajuda? Você deve ter muito dinheiro se pretende fazer isso, seus impostos estão em dia? – Ele gargalhou. – Você não é uma ameaça, mas se continuar a agir assim logo estará como uma das mercadorias do leilão, isso se tiver sorte! – Disse rindo enquanto saia do estabelecimento.


A cena incomodou muitos ali, dava para ver em seus olhos, nem mesmo o dono do estabelecimento que antes apenas atendia, conseguia esconder a raiva e indignação que a cena lhe gerou. O homem veio até a direção da menina e com um tom acolhedor disse. – Isso aqui já foi um bom lugar, repleto de felicidade e alegria. – Falou ele, mas algo poderia despertar em Stella que mostrava que o homem não se referia somente a seu bar, mas a toda Sabaody. – Desculpe por isso, gostaria de ajuda com esta senhora?


Se a menina o aceitasse, ele ajudaria a mulher se levantar e levaria para uma mesa que continha alguns papeis soltos de antigos clientes, algum tempo depois o homem viria com uma refeição quente. Mas enquanto a mesma não chegava à senhora começou a chorar, olhou para Stella e falou.



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– Obrigado, minha jovem, obrigado por me salvar. - Aquela mulher estava com hematomas roxos e até alguns sangramentos, estava claramente desnutrida e desidratada, mas mesmo nessas condições, por que ela ainda lutava para viver? Seus olhos haviam perdido o brilho, mas a luta pela sobrevivência ainda era presente. Um som de estômago roncando alto acabou por emanar da mulher e foi escutado por quem estivesse envolta. – Me desculpe é que eu estou com muita fome. – O que Stella faria diante daquela situação, acalentaria aquela pessoa que não se sabe o porquê de estar naquela condição?


Para o Narrado :


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Stella   L.
Sabaody
À Sombra da Liberdade
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O ambiente estava tenso, e os olhares curiosos e desconfiados dos frequentadores junto a um ar hostilidade e incômodo direcionado aos marinheiros pairavam sobre o lugar. Eu e a mulher que acabara de ajudar estávamos em uma posição estranha no chão. As palavras daqueles marinheiros fizeram meu sangue ferver, as palavras que eu queria desferir contra eles ficaram presas na minha garganta eu precisava continuar com minha atuação de boa menina estúpida, minha ação foi apenas agradecer de cabeça baixa com algumas lágrimas em meus olhos por eles nos deixarem em paz, mas o ódio ainda borbulhava dentro de mim eu sabia que tomar outra ação poderia afetar minha missão eu precisava colocar minha mente em ordem e colocar tudo o que eu tinha visto e ouvido em ordem na minha cabeça, mas ver aquela cena toda fez minha mente perder o foco, era parte de mim não conseguir controlar minhas ações perante a injustiça e ver uma pessoa indefesa sofrendo essa hostilidade mexeu comigo um gatilho.

Após conseguir me recuperar dessa cena indignante com a saída dos marinheiros do local, respirei profundamente tentando me recompor ainda defendendo a mulher com meu corpo, eu direcionei um sorriso sincero ao taverneiro que desferiu algumas palavras de afeto sobre o passado de Sabaody e nos ajudar.


Muito obrigado por me ajudar com ela — direcionei minhas palavras ao taverneiro. — Poderia me ajudar? Vocês poderiam conversar comigo? O que está acontecendo nessa ilha? Eu fiquei um tempo por fora de tudo e nem peguei em um jornal direito nos últimos tempos e a situação não me parece boa, tudo parece um caos — eu disse olhando para o taverneiro e a mulher.



Ajudei ela a se sentar em uma mesa próxima com alguns papéis espalhados sobre ela e olhei com curiosidade para eles, me sentei de frente para a mulher olhando ao redor no lugar pensando naquela criança que correu usando ela como carnada.


A mulher estava maltratada pela vida, os diversos hematomas e ferimentos cobriam o corpo dela, o ronco do estômago dela me fez encará-la novamente, os olhos quase sem brilho e ela disse com a voz suave e eu respondi com um sorriso sinuoso nos lábios.


Não se preocupe, não se envergonhe por sentir fome, você poderia me dizer seu nome? Como você chegou nessa situação… — abaixei meu olhar sobre o corpo dela. — Gostaria de saber se posso te ajudar e se você pode conversar comigo em troca desse pequeno favor?


A resposta dela e as informações que eu conseguiria ditavam o que eu faria daqui para frente ainda que ela não pudesse me dizer muito algo poderia ser de ajuda, eu iria atrás daquela criança com toda certeza meu instinto me dizia que eu poderia ajuda-la e ela poderia me ajudar, eu com toda certeza daria mais algumas voltas pela ilha afinal nunca se sabe o que podemos encontrar ao nosso redor ainda mais com o lugar lotado do jeito que está.






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4 - Sangue e Chamas



A mulher esperava ansiosa pela sua refeição, seu estomago vazio a impedia de pensar em qualquer outra coisa que a Stella poderia querer saber. Todavia, o taverneiro não se demorou e logo trouxe um prato de comida, até aquele momento tudo parecia ter voltado ao normal, as pessoas voltaram a conversar animadas sobre o show que logo se sucederia ali do lado. O homem veio e sentou juntamente a ambas à mesa, a mulher começou rapidamente a comer, por sua vez, o homem ouvindo o questionamento da revolucionária começou a explicar.


- Tudo começou pela captura do bando do pirata Diego, Tormenta Prateada. Ficou sabendo disso? Enfim, a marinha confiscou o navio e prendeu dois comandantes que estavam como prisioneiros na embarcação. Ambos eram oficias do bando do Mortalha, um pirata que perdeu a luta contra Kaminari. Depois disso ele ficou louco e espalhou atrocidades em seu nome, a marinha decidiu que como exemplo iriam executar os dois comandantes em cima do navio dos "Tormenta Prateada", o Tormenta dos Grilhões. – O homem pausou para beber um pouco de sua bebida. – Para trazer ainda mais ênfase e público para a execução, eles decidiram transmitir mundialmente e ainda comemorar em grande estilo com um show da atual maior Idol do mundo, UTA. E é isso que está acontecendo lá fora.


O homem falou com certo orgulho pelos feitos do governo e, no fundo, de sua mente, Stella poderia se pegar tendo pensamentos positivos diante essas ações, “O governo pensa no seu povo”, por mais que apenas algumas mexidas de cabeça poderiam fazer esses pensamentos intrusivos desaparecerem. A mulher por sua vez terminava a comida, e o homem se preparava para pegar mais, ela concorda em ajudar até que o som de uma batida forte na porta do estabelecimento ecoa e a imagem volta a assolar a jovem... Os dois marinheiros voltaram.


- HEHE, eu sabia. – Dizia ele olhando a mulher que comia. – Sabia que era só termos um pouco de misericórdia e vocês iriam alimentar as pragas que contaminam nossa ilha. – O marinheiro mais gordo se aproximou alguns passos. – Você proprietário, se tem tantos mantimentos para distribuir para esse tipo de ralé, estou agora aumentando seu imposto em dez vezes e quero que pague agora.


- Mas senhor... Eu apenas... – O taverneiro foi interrompido.


- Não tem mais! Quer perder seu comércio, se não me pagar se tornara um igual a ela e pegarei esse local para o governo como pagamento. – Ele tinha um sorriso ruim em seu rosto, algo que mostrava sua satisfação em fazer aquilo, no entanto, Stella não precisou fazer muita coisa, pois logo ela sente uma pressão absurda como se o som do mundo tivesse sido abafado.







No mesmo instante os dois guardas caíram como se estivessem mortos como uma expressão de terror, no entanto, não foi somente eles... Todos a volta dela estavam inconscientes como tivesse desmaiado ao mesmo tempo. O taverneiro caiu, deixando a cuia que a mulher comia, mas já vazia, cair ao chão. A mulher, por sua vez, estava repousada na mesa, assim como todos os outros clientes.


Do lado de fora o murmúrio das pessoas haviam sumido e se a jovem fosse para lá iria notar que todos da área do show estavam inconscientes. No palco, da qual era o próprio navio da execução, tinha algumas figuras paradas, o que incluía a artista que logo entrou em cena e começou a cantar para as câmeras a sua música em meio a uma declaração de apoio ao pirata que até então estavam mortos. Stella poderia então deduzir que se um dos kaminaris estava vivo, certamente o outro também poderia estar e isso deu um alívio no coração da menina, pois ao alcance de sua visão ela poderia ver a figura que poderia reconhecer em qualquer lugar... Sua antiga amiga, Chloe, “Flor do Mar”, estava viva!


Entre tudo, os acontecimentos não haviam parado, o que diabos teria sido aquela pressão que apagou a todo incluindo a comandante da ilha? Foi quando no horizonte ela pode ver dois gigantescos navios dos revolucionários se aproximando da costa, não no mesmo lugar que ela ou o show, mas claramente dava para ver aonde iriam, assim como as grandes bandeiras revolucionárias, aqueles eram navios de guerra!


Porque mandariam ela em uma missão secreta, mas logo enviariam navios de guerra para atacar seu local alvo? A explicação não estava clara, entre tanto, a menina em poderia pensar muito, pois relativamente próximo aos navios aliados um grande dragão feito de metal possuindo três cabeças surgiu e com incontáveis lasers destruiu a frota de guerra revolucionaria.



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Madeira voando, corpos despedaçados, queimados, dilacerados, tudo espalhados na rubra água da qual o mar continha após o evento, sangue e chamas deixavam uma iluminação de caos que dava palco para a enorme figura da qual seria a fonte de todo o mal. Aquele homem destruiu a todos sem pensar, eram sua família, e de nada serviu seu sacrifício? Stella poderia não saber responder naquele momento, mas algo ela sabia, ela não era a única que teria sido afetada por aquele ato inescrupuloso, pois os piratas até então mortos... Estavam dispostos a mostrar o valor de sua presença.



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Devido ao PVP da qual você estará envolvida, sua aventura continuara temporariamente nesse topico.

Rumo às Grandes Ambições  

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