Este era meu primeiro passo em Sabaody, me virei para me despedir daqueles que por algum tempo me ajudaram, abrigaram e me ensinaram, olhei para minhas garotas que fielmente me acompanhavam. Himiko que não tinha muita coisa, afinal, fomos parar naquela ilha com que tínhamos no corpo, no entanto, Marie compensava por nos dois com a quantidade de malas que tinha, apesar disso nunca a tinha visto tão feliz. Mas como vim parar aqui? Essa é uma história meio longa e bastante complicada.
Inicio do flashback
O farol estava diante de mim, um individuo verde nos olhava como se soubesse o que estava prestes a acontecer. O vento soprava uma música silenciosa, era como se os próprios pássaros se calassem para dar atenção ao show vindouro, as ondas quebravam nos cascos de navios, o som era claro diante do ambiente calmo, isso me tirou a atenção, mas quando percebi o grito de Nona e os outros era tarde demais.
Estávamos cercados por uma grande frota da marinha, eu não os reconhecia, mas pelas roupas eram figuras realmente fortes. Eu estava preparado para batalha, mas eles também, eram muitos e estavam prontos para atirar no tormenta dos grilhões. Quando comecei a faiscar meus raios, senti meu chão sumir e simplesmente cair até bater os pés em um chão de terra arenoso. Olhei para cima apenas para ver himiko caindo, corri e a peguei em meus braços, no entanto, todos os demais haviam sumido e acima de mim só o céu azul que se estendia com suas nuvens brancas.
- O que diabos está acontecendo? – Praguejei e comecei a olhar em volta, várias pessoas se aproximavam, em sua maioria homens sem camisa que possuiam as mesmas vestes, várias idades e mesmo aqueles que mal conseguiam se manter em pé, portavam uma picareta de mineração. Todos olhavam para mim com curiosidade, coloquei uma Himiko encantada no chão, acredito que a falta de consciência dela foi mais pelo fato de estar em meus braços do que pela queda, mas logo a acordei e ela levantou se espantanda.
- Kaminari-sama me pegou em seus braços! Mas que... – disse percebendo a multidão que se aproximava.
– Quem diabos são vocês, mais respeito com Diego-sama, por que ninguém se curvou? - Himiko, calma. – disse para ela repousando minha mão em seus ombros.
– Olhe bem para eles, são por eles que nos lutamos. – Himiko fez uma expressão confusa, mas logo percebeu que se tratavam de escravos. Sua expressão mudou para uma mais seria e até mesmo entristecida.
– E o que faremos, capitão? – Sua pergunta teria uma resposta simples, mas fomos interrompidos antes que eu pudesse oferecer minhas palavras a minha companheira.
- O que está acontecendo aqui? – Falou uma figura que estava montada em um porco e usava uma armadura negra. Seu andar pisoteava os presos e seu sorriso demostrava que ele estava amando fazer aquilo.
– De onde diabos você veio e, porque está com essas roupas? Que foi o idiota que permitiu isso? - Como é que é? – Disse realmente em dúvida, mas incomodado com a forma que aquele idiota pensa que pode falar comigo.
– Ninguém tem que me permitir fazer nada, eu faço o que quero, visto o que quero, quando eu quiser. – Meu sorriso era provocador para o tipo de pessoa que aquele homem era, a expressão do mesmo era de raiva.
- RETIRE O QUE DISSE AGORA, VERME! – Gritou com uma voz mais fina do que antes.
- Jovem, faça o que ele pede... Não jogue sua vida fora. – Disse um senhor que ao expor sua pele mostrou que já havia passado por muito, muito mesmo. Mas eu apenas voltei minha atenção e sorriso ao homem segurando uma espada e montado naquele animal que daria um ótimo bacon.
- Não retirarei nada, principalmente para alguém como você. – disse com intuito de provocar e vi o guarda entrar em fúria em minha direção e fincar a espada em meu peito e eu apenas fiquei calado.
– Há.. HAHA...HAHAHAHAHAHA! – Riu o homem enquanto eu me mantinha imóvel.
– Viram a isso que acontece quando ousam desafiar um guarda, nos somos os superiores aqui, nos somos a força, representamos o comandante Obsidiano Vortrex! Vocês pertencem ao governo e que ousar duvida de minha grandiosidade vai acabar como el...- Você fala demais... – O interrompi.
– Apesar disso falou o suficiente. – Terminei levantando a cabeça e voltando a sorrir.
- Eu... Minha espada está atravessada em seu peito como não está morto? – Perguntou ele com incredulidade e ainda mais raiva na voz.
- Você acha mesmo que alguém tão fraco como você conseguiria me matar? – Perguntei mais serio, todavia ainda sorrindo.
- Morre! Morre! Morre! – O homem espetava a espada em mim que entrava e saia de meu corpo como se estivesse perfurando o ar. As pessoas em volta estavam confusas, sua ignorância mostrava sua simplicidade. Por fim eu segurei o punho do homem com um de minhas mãos o prendendo perto de mim.
- Não tem como matar o próprio trovão! – Após isso lancei uma corrente elétrica que foi fritando o homem e o porco aos poucos, até que aumentei e foi mais rápido e mais rápido e mais rápido, parei apenas quando o cheiro de torresmo e bacon me abriram o apetite. Aquela altura o homem já era uma massa queimada e carbonizada. Os outros guardas viram aquilo e rapidamente se aproximaram. Por minha vez eu apenas virei para os escravos e falei.
– O almoço está servido, espero que gostei de bacon. - Quem é você e como entrou aqui? – Perguntou um dos vários guardas que estavam ali presente.
– Ele deve ser só um piratazinho que topou com a ilha errada, os revolucionários não seriam tão descuidados. – Finalizou rindo outro guarda.
– Que troque você usou contra o Krag?! Responda-nos, caso contrario chamaremos o comandante e para ele será fácil acabar com um zé-ninguém como você. – Acho que eles esqueceram o que aconteceu com os companheiros deles a segundos atrás, para lembra-los minhas nuvens de tempestade começaram a ser formar com vários relâmpagos, que transformaram um dia de sol quente em um dia nublado que ansiava por uma tempestade. Apesar disso passos fortes chamaram atenção de todos ali, e junto com eles uma voz se mostrou bem presente.
- Ele não é um zé-ninguém qualquer. – Falou um homem com seus cinco metros de altura, seus braços pareciam ter cristais brutos implantados e sua armadura negra parecia bem resistente e diferente das demais.
– Ele é o Tormenta Prateada, a praga de Loguetown, o pirata Diego Kaminari.- Ele é só um pirata desconhecido! – Falou um dos guardas rindo e logo o gigante solta um papel que parecia um cartaz de recompensa.
- Vocês não sabem com que estavam mexendo. – disse o gigante super empolgado. Quando o guarda sorridente pega o cartaz o sorriso dele some, eu fico curioso, como eles sabem tanto de mim? E me chamaram de quê? O guarda começa a tremer enquanto olha para mim, os demais guardas ficam curiosos do porque o sorriso de seu companheiro foi trocado por pavor, não só ele como os escravos que viam a cena de longe.
- O que um homem de 412 milhões de recompensa está fazendo em minha prisão? – Ao ouvirem e verem o cartaz os guardas se calaram e se afastaram.
– Como chegou aqui tão rápido?Então minha recompensa chegou a esse numero logo de primeira?! Acho que chamei atenção das pessoas certas. As notícias me deixavam feliz e alegre, mas aparentemente aquele gigante gostaria de uma boa luta. Era inevitável afinal, eu passei a ter assunto a tratar ali.
– Como eu cheguei aqui eu não tenho a mínima ideia, só sei que agora vou soltar todos desse lugar e acabar com essa merda de lugar escravista aqui. – Falei sorrindo como se tivesse contando algo rotineiro a um grande amigo. O homem apenas sorriu, saquei minha espada e me defendi no momento que instantaneamente o gigante me ataca com seu machado, mas algo estranho estava acontecendo, nossas lâminas não estavam se encostando, mas eu sentia como se estivessem. O choque continuou acabou nos afastando, ele era forte, não era como os outros.
Uma grande explosão acontece, foi tudo muito rápido, vários vultos em meio a fumaça e eu perdendo a consciência.
– Eu ainda to aqui! – Taquipariu, nem me fuder eu posso em paz, você entendeu o que quis dizer diabo!
– Calma calabreso, só comentei... Tá com culpa no cartório é?Graças aos deuses eu apaguei de verdade e então quando acordei me deparei com Himiko e uma outra linda e maravilhosa mulher lutando, eu não poderia deixar que nenhuma delas machucasse seus lindos corpos e rapidamente levantei-me e segurei ambas de maneira que sem querer os seios de ambas encaixaram em meu corpo... Não vai falar nada?
– Não, não, dessa vez foi sem querer mesmo. – Saporra me surpreende às vezes.
Alguns minutos se passaram antes que me levassem ao oficial em comando ali, descobri estar em uma base revolucionaria em uma ilha escondida na qual servia como uma fonte de mineiro e prisão das quais prisioneiros eram enviados para trabalhar e escavar. Metade da ilha era dominada pelos rebeldes e a outro pelo governo, me foi explicado toda a situação que estavam, muitos soldados foram perdidos para conseguir resgatar somente a mim, mas levaram aquele resgate como cortesia pela ajuda em Tequila Wolf, além disso, iriam me ajudar a voltar para meu bando aonde eu precisasse ir. Mas dai me deparei com dois problemas, primeiro se o que aconteceu comigo, aconteceu com o resto do pessoal, eles não estariam mais no mesmo lugar. Mas o segundo ponto era o que mais me incomodava, como eu poderia ir embora sabendo que bem ali haviam pessoas que precisavam de minha ajuda para serem libertas? A resposta é simples, eu não poderia. Me perdoe Chloe, mas terei que ficar um tempo longe de você meu amor, mas acredite... É por uma boa causa.
Fim do Flashback
Foi assim que decidi ficar e acabei sendo treinado, mas isso é história para outro momento, quando vi que o tormenta ia ser usado de palco para uma execução, eu sabia exatamente aonde encontraria meu bando.
– A garota não tem nada a ver com isso? Certeza que é só o navio? – Sim, com certeza, Calipso não tem nada a ver com isso. Ignora que passa Diego, ignora que passa. Agora estou em Sabaody e com algum tempo antes do evento principal, iria então andar tentando aproveitar o que podia e chegar os arredores. Me despediria dos revolucionários e então seguiria o para o início de uma nova aventura.
Legendas :
Diego - 009900
Himiko - #ff9933
Marie - #9966ff
Resumo da Ficha :
Atributos:
PdV: 175.000/175.000
STA: 1000/1000
● Corporal: 42.500
● Acrobático: 2.500
● Social: 2.500
● Intelectual: 2.500