Ainda incomodado pela falha dos marinheiros em levar Chumbinho escada acima, eu tentava me concentrar no que estava à minha frente. A cena era frustrante, desastrosa até. Não tínhamos como mover Chumbinho até um médico, e os marinheiros não pareciam capazes de contornar essa situação. O velho construtor estava nas minhas mãos, literalmente.
Os marinheiros e eu havíamos olhado ao redor, vasculhado cada canto, mas nada. Nenhuma ameaça visível. Mesmo assim, o desconforto permanecia. Eu estava ali, tentando fazer o melhor para conter o sangramento de Chumbinho, uma tarefa desesperadora, já que meus conhecimentos médicos eram limitados. Cada segundo me lembrava disso.
Então, de repente, veio a dor. Uma dor aguda e cortante. Meu corpo se sacudiu junto com o estampido do tiro. Foi como se o mundo parasse por um segundo. A minha perna, a esquerda, latejava violentamente enquanto eu tentava entender o que tinha acabado de acontecer. Sangue escorria sem parar, e a única coisa que me veio à mente foi: Como é que o atirador me acertou atrás dos soldados? A pergunta era irracional, mas a dor estava me distraindo.
"Ah... Que merda!"Eu grunhi, sentindo o calor do sangue escorrendo pela minha perna. Por que queriam tanto matar Chumbinho? O que o velho tinha feito para merecer isso? E o que eu tinha que fazer para salvar ele?
Olhei ao redor. Os soldados ainda estavam ali, mas tudo parecia mais distante. Onde estava Raposo? Onde estava a Marinha? Até aquela garota do governo... agora até ela fazia falta. Maldita hora para desaparecerem todos. Não havia ninguém para confiar além daqueles oito marinheiros. Éramos só nós.
"Atirem de volta!"Eu gritei, apontando na direção de onde veio o tiro.
"Façam o maldito atirador sair da toca! Não deixem ele ter tempo para outro disparo!"Eles precisavam pelo menos manter o desgraçado ocupado, ou seríamos alvos fáceis. Não podia deixá-lo à vontade para me pegar de novo.
Eu lembrava de algo , a seringa de gel regenerativo. Aquilo era tudo o que tínhamos para tentar salvar Chumbinho agora. O tempo era nosso inimigo, e cada segundo perdido era mais sangue que o velho perdia. Arranquei a camisa de Chumbinho, suja e ensopada de sangue.
"Aguenta aí, velho." Murmurei para ele, não sabia se ele podia ouvir. Suas chances eram poucas, mas eu precisava tentar. Enfiei a seringa no tronco dele, apertando o gel regenerativo.
"Isso vai ter que bastar."Enquanto os marinheiros trocavam tiros com o atirador, eu tentaria rasgar o resto da camisa de Chumbinho. Eu precisava de um torniquete, algo para estancar o sangramento da minha perna. Os minutos pareciam horas. A dor me cegava, mas eu continuava em frente. Não podia cair agora. Não com Chumbinho ainda em risco.
Então, em meio àquele caos, fechei os olhos por um instante e murmurei um pensamento.
"Privilege, o Caído... me ouça de novo."Eu nunca fui de rezar, mas hoje, mais do que nunca, eu precisava disso.
"Você já me permitiu ser sua espada e escudo uma vez. Dê-me a força para salvar Chumbinho e aplicar a sua justiça."Droga, aquela armadura dourada cairia bem agora. Eu olhava ao redor, procurava algum lugar para usar de cobertura, se achasse, seria pra lá que eu iria no melhor momento. E pra onde um ou dois marinheiros levariam chumbinho, enquanto os outros nos davam cobertura mantendo o atirador ocupado.
Considerações :
Dependencia a alcool 1/15
Escrevi bastante coisa, mas a idéia é que tudo isso ocorra em um rápido momento, praticamente o tempo em que os marinheiros atiram na direção do atirador. No mundo ideal enquanto os marinheiros atiram, tarkis aplicou a injeção rasgou a blusa de chumbinho, fez o torniquete enquanto todos os pensamentos passavam por sua cabeça, abriu os olhos e correu pra cobertura junto com os soldados que carregam chumbinho. Não narrei tarkis dando essa ordem por que imagino que em um momento assim de rápido pensamento, os marinheiros também saberiam o que fazer. Eu não queria ficar rezando toda hora pro pombo nao kkkk mas ele disse que eu posso receber a benção qualquer hora dentro da ilha do governo, e como nao tenho recurso nenhum e nem perspectiva nesse momento eu to fazendo a tentativa kkkk
Itens :
Tapa-olho sinistro(Um tapa-olho com uma caveira desenhada, da +50% de vantagem em testes de intimidação)
Anel climático – Dedo indicador direito (Este anel criado possui os climas ensolarado, chuvoso, neblina e neve. O usuário pode girar a pedra do anel para selecionar um deles, o clima em sua ilha temporariamente vira aquele, a menos que outro anel destes esteja na ilha, nesse caso eles se anulam mantendo o clima normal se discordarem no clima desejado, esse anel também não tem poder para mudar climas criados por akumas)
1 Veneno sinistro – guardado nos bolsos internos do sobretudo (Esse pote com 5 usos cobre uma arma por uma aventura inteira por uso, armas cobertas no veneno causam 10 niveis de envenenamento) 4/5
Seringa de gel regenerativo – guardado nos bolsos internos do sobretudo(Permite se curar uma única vez num valor de 100% um atributo a escolha.)
Vantagens, pericias, etc :
Manipulação(Social): Intimidação
Aparência intimidadora 5 (5 pontos): Você parece perigoso, amedrontador e pavio curto. Fora de combate você ganha 50% de poder social para situações intimidantes.